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Menos brinquedos, mais brincadeiras: meu presente de Natal

Vem chegando o verão Natal, pipocam em todo lugar aquelas anúncios maravilhosos de brinquedos-que-seu-filho-não-pode-viver-sem e todo mundo só pensa em uma coisa: presentes, presentes e mais presentes!
Quer dizer, quase todo mundo. Felizmente, tenho visto uma corrente de pessoas que, felizmente, tem o bom senso de perceber que as crianças, principalmente as com menos de 4 ou 5 anos de idade, pouco ou nada se importam com presente de Natal.
Imagine comigo: seu filho, que nem saiu das fraldas, literalmente, ganha um brinquedo caríssimo, cheio de firulas, cuja embalagem promete ajudar no desenvolvimento motor, da fala, do andar ou sei lá mais o que. Ele abre, curioso, aperta um ou dois botões, chacoalha pra um lado e pro outro e em menos de três minutos abandona o brinquedo e começa a brincar animadamente com a embalagem do dito cujo. No final daquele dia, ele passou mais tempo se divertindo (e aprendendo) com a caixa do que com a maravilhosa invenção que custou mais de 200 reais. Duvido que isso já não aconteceu por aí.
Não que eu seja contra os brinquedos, muito pelo contrário. Só acho que não é necessário uma criança ganhar um milhão deles, nem os mais caros, só pra atender ao apelo de meia dúzia de empresas ou por que as pessoas acham que têm essa obrigação. Eu adoro dar e receber presentes e claro que não sou contra as pessoas presentearem a Clara, mas acho válido falar que nem sempre o dinheiro investido em um presente é proporcional ao tempo que a criança gastará aproveitando-o.
Aqui em casa, até hoje dá pra contar nos dedos de uma mão os brinquedos que eu comprei pra Clara – quase todos bem baratinhos. No seu aniversário de 1 ano ela ganhou muitos – bem mais do que eu esperava – e até hoje ainda estamos “estreando” os presentes que ela ganhou há mais de um ano. Ainda assim, a sala está sempre cheia deles – e a Clara tá sempre brincando com as peças de alumínio da cozinha.
Nos dois últimos anos, ela mal entendia que o Natal é uma época especial. Muito menos que precisava ganhar presente. Por isso mesmo, não ganhou (meu e do pai). Nesse ano, ela só sabe mais ou menos que o “Papai Noel traz presente” porque já entende melhor o que acontece ao redor e porque na escola ela ganhou presente dele (que eu comprei, por R$20). Quando pergunto o que ela quer ganhar do Papai Noel, ela diz que quer um carro. Depois conto qual foi o carro que ela ganhou!
Mas fora isso, sinceramente, não ligo se ela não ganhar mais nenhum. Eu sei que o que não falta, em casa e fora dela, é coisa pra aguçar sua imaginação, seu raciocínio e sua diversão.  Que falte brinquedos, mas não falte brincadeiras!
*Dica: Se você também acha que criança não precisa de muita coisa pra ser feliz, conheça o Movimento Infância Livre de Consumismo, que tem discussões e pontos de vistas muito interessantes sobre o assunto 🙂
Beijos,
Mari

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2 comments

Sabrina Nery Luz 22 de dezembro de 2013 - 1:26 am

Amiga parabéns pelo post! Tema super importante! Adorei! Por aqui também pensamos assim! O presente da Elisa foi um João Bobo que eu até já entreguei e custou 15,00! Ela amou e se diverte pra caramba com ele! Bjos

Reply
amigas amiga 3 de janeiro de 2014 - 3:39 am

ameiiiiiiiiiiiiiii

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★★Feliz Año Nuevo★★

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