Home Vida de Mãe Mãe e mulher: você consegue ser as duas coisas sim!

Mãe e mulher: você consegue ser as duas coisas sim!

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Oi meninas! Hoje eu quero fazer uma pergunta (uma não, várias) pra você que é mãe assim como eu e que, também assim como eu, ficam se perguntando como é possível equilibrar seus lados mãe e mulher.

Onde se esconde a mulher que existe em você depois que tornou-se mãe? Em que cantinho do armário você a guardou? Você ainda se lembra de como ela era antes da função “mãe” assumir seu lugar e ocupar todo o espaço da sua vida?

Eu sei, é quase impossível evitar que isso aconteça. Quando um filho que a gente ama chega, a gente se esquece por um (bom) tempo de nós mesmas. Todo nosso tempo, nossa energia, nossa preocupação se voltam pra ele. É assim que funciona e é tudo tão natural, tão instintivo, que a gente nem se dá conta.

Tá tudo certo, tudo OK. Até que… Bate a saudade. Saudade do mundo lá fora e da alma aqui de dentro. O filho cresce um pouquinho, a dependência diminui um pouquinho, de repente começa a sobrar uns 10 minutinhos no nosso dia e a gente começa a se lembrar de quem gostávamos de ser antes da maternidade tomar conta de tudo.

Começa a dar uma saudadezinha dos amigos, dos planos, das conversas sobre bobagens quaisquer e até da vaidade, do amor próprio… Eu demorei quase 3 anos pra entender que olhar para os MEUS desejos, olhar pra mim, fazer mais por mim não anula em nada a boa mãe que eu sou, que eu tento ser.

Descobri que a minha felicidade, e mais que isso, a minha sanidade depende de certo egoísmo às vezes. Que olhar e cuidar da mulher que eu sou me faz um bem danado, e se faz bem a mim, faz bem a quem eu amo também, incluindo a minha filha.

Eu sei que uma mulher nunca mais será a mesma depois de ser mãe. Um filho muda a gente, por dentro e por fora, de forma profunda e irreversível. E que bom que é assim, porque a gente muda pra melhor, quase sempre. Só que a essência continua lá.

Passado o turbilhão, a gente pode – e deve – voltar nossos olhos e nossa atenção pra dentro de nós mesmas, pra resgatar aquela pessoa que, ainda que modificada, só quer ser feliz do jeito que conseguir. E pra isso, precisa ser mais que apenas uma ‘mãe’ feliz.

E aí, onde está mesmo aquela mulher que você guardou quando virou mãe?  Será que já não tá na hora de tirá-la da gaveta, sacudir a poeira, botar nela uma roupa bonita e levá-la pra passear lá fora de novo?

Pense nisso. 😉

Beijo,

Mari

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