Um dos maiores desafios da maternidade para uma mãe é alcançar a felicidade por inteira. Porque não é fácil ser feliz como mãe e mulher, como esposa, como profissional, como pessoa, assim, tudo ao mesmo tempo! Muitas vezes a vida como mãe vai bem, mas a gente sente falta de se sentir “útil” como profissional.
Muitas vezes o trabalho vai muito bem, obrigada, mas a gente sente que tá deixando de viver a infância do filho como deveria – e como gostaria. Se a gente se desdobra pra atender as necessidades do filho e do trabalho, falta ânimo muitas vezes pra ser a mulher que o companheiro espera.
Definitivamente, ser feliz por completo é uma tarefa das mais difíceis, especialmente porque a gente tá sempre cobrando de nós mesmas uma perfeição em tudo que não existe, simples assim. Eu não conheço ninguém que seja a profissional perfeita, a mãe perfeita, a esposa perfeita, a amiga perfeita, a cidadã perfeita, assim, tudo no mesmo pacote. E vamos combinar, ter uma vida assim perfeitinha demais deve ser um tédio danado! .
Então já que a perfeição não existe, o negócio é ser feliz apesar das imperfeições. Aliás, é ser feliz COM as imperfeições. E eu acho que um dos segredos, que é também o meu desafio diário, é se doar por completo a cada um desses papéis que a gente topar desempenhar. É se esforçar pra ser a melhor mãe quando estamos com nossos filhos, a melhor profissional se decidirmos por seguir a profissão, a melhor pessoa que der pra ser.
Os desequilíbrios dessa “balança da felicidade” às vezes são inevitáveis, mas o que fazemos com a culpa que isso pode gerar, aí é escolha nossa! Você pode se deixar levar por ela e se achar uma pobre coitada que só assiste a vida passar, ou pode mexer seus pauzinhos pra equilibrar de novo essa balança e ser feliz com tudo de bom que a vida lhe dá. E olha que muitas vezes ela não oferece duas vezes!