Quando nasce um bebê, nasce uma mãe contraditória. Por que a gente tá sempre querendo que o filho aprenda a sentar, e depois a engatinhar, a andar e falar. E depois que eles crescem mais um pouquinho, a gente fica doidinha pra que eles desfraldem, que sejam independentes, que saibam nadar, que aprendam a dançar ballet ou que avancem de faixa no judô. E aí, junto com tudo isso, até mesmo antes de eles alcançarem esses ‘marcos’, a gente se derrete de saudade de quando ele era só o bebê da mamãe e deseja, quase implora a Deus, que o tempo passe mais devagar, pra que a gente possa aproveitar melhor cada fase, sem apressar as coisas.
Se você se identificou com tudo isso, é hora de aprender a Oração da Mãe Contraditória:
Senhor, vamos lá, esse tempo tá passando rápido demais. (Ai que saudade que me dá de relembrar quando ele nasceu e era tão fofinho e dependente de mim). Deus, por favor, não me deixe cegar para os pequenos milagres do dia a dia e para a maravilha de ver o meu filho crescer, um pouquinho por dia. Que nada no mundo me impeça de viver um dia de cada vez, sem pressa, nem pressão, nem comparação, tudo no tempo dele. Amé… Não, espera, já ia me esquecendo: queria pedir também pra que essa fase horrorosa do desfralde termine e que ele aprenda logo que fazer xixi na roupa, no tapete, no sofá e na praça de alimentação do shopping não tem graça nenhuma, igual o filhinho da Soraia. Obrigada. Amém
Beijo,
Mari
{PS: Lembre-se, esse é um post com conteúdo sincero, mas com uma dose bem farta de exagero materno e bom humor}