Era pra ser só mais uma tarde divertida no clube. Mas aquele domingo, dia 22 de fevereiro de 2015, se transformou no dia em que, pela primeira vez , eu vi minha filha ser rejeitada, e aquilo abalou minhas estruturas e o meu coraçãozinho de mãe.
Vou explicar do princípio…
Clara sempre foi uma criança expansiva com outras crianças e, por adorar brincar junto (afinal, qual criança não gosta de ter companhia pra brincar?) ela sempre se aproxima delas pra “fazer amizade”. Muitas vezes, ela pergunta: “Você quer brincar comigo?”. Outras vezes, ela faz uma aproximação mais direta, pegando o brinquedo ou dizendo que também sabe fazer aquilo que a outra criança está fazendo, por exemplo. Pra ela não tem tempo ruim, qualquer criança que chegar a qualquer hora perguntando se ela quer brincar, terá quase sempre a mesma resposta: “vamos!”
Acontece que nem sempre as outras crianças dão bola pra ela ou gostam desse seu jeito inocentemente “invasivo” de se aproximar. Além disso, eu sei que a Clara tem um certo instinto de liderança e um tom de imposição que muitas vezes incomoda os outros (na verdade, ela gosta de comandar as brincadeiras e se acha a “mãe” das outras crianças, dizendo o que pode e o que não pode fazer.).
E como mãe que não quer ver a filha ser “a chata” dos lugares, eu muitas vezes fico ali, perto, dizendo pra ela que o menininho ou a menininha não quer brincar agora, que é melhor ela brincar sozinha ou comigo. Ou seja, tento fazer ela entender que nem sempre a outra criança está a fim ou disposta a ser sua “amiga”. Mas nem sempre ela entende e várias vezes já fiquei sem saber como reagir quando ela vem até a mim dizendo “mamãe, ela não quer brincar comigo”. Eu sei, isso é coisa absolutamente normal entre as crianças, mas pra mãe dá sempre uma certa pena.
Por outro lado, quando encontra alguém com o mesmo jeitinho e disposta a brincar junto, ela fica numa alegria só. Vem logo dizendo “manhê, arrumei uma amiga, olha!”.
Dito isso, voltamos ao último domingo. Como em outras ocasiões, fomos só eu e ela, já que o papai não estava aqui no fim de semana. Logo que chegamos, ela já correu pra piscina infantil e foi em busca de companhia pra brincar. Conversou com uma, duas, três crianças e logo fez amizade com uma que tinha um pouco mais que a sua idade, uns 4 anos. As duas ficaram pra lá e pra cá e eu, claro, observando de longe pra ter certeza que estava tudo certo. Tirando um “eu sou maior que você” “não, eu que sou”, elas se divertiam muito bem juntas.
Pouco depois, duas meninas um pouco mais velhas, com uns 5 ou 6 anos de idade, apareceram brincando com uma dessas pistolas de água. Naturalmente, as outras crianças, incluindo a Clara, quiseram ver de perto e participar com elas da brincadeira, que consistia basicamente em jogar água pra cima e ficar embaixo da “chuvinha” que caía.
Só que essas meninas, uma em especial, não queria que a Clara ficasse perto, provavelmente por ciúmes da amiguinha que brincava com ela. E aí ela disparou a fazer cara de desprezo e a dizer coisas no ouvido da Clara, que fizeram a minha menininha guardar o sorriso e olhar meio assustada pra ela.
Como ela não me procurou com os olhos, daquele jeito que um filho procura pela proteção da mãe, eu resisti à tentação de interferir a princípio, mas aquela cena doeu no meu coração de uma forma que eu nem imaginava que doeria. Pode parecer dramático demais da minha parte, mas quem é mãe provavelmente vai entender o que eu senti.
Inocente, a Clara continuou insistindo em brincar com as duas. Eu podia ouvir ela falar “posso ficar na chuvinha também?”. E a resposta negativa da menina, que chegou a empurrar ela. Os pais da menina estavam sentados na mesa ao lado da minha, conversando animados com um grupo de amigos. Nem aí pra menina e pro que ela estava fazendo ou deixando de fazer.
No segundo empurrão que ela deu na Clara eu não me aguentei, levantei, fui até perto de onde elas estavam e me sentei. Sim, confesso, eu queria intimidar aquela menina que estava tentando intimidar a minha filha. Chamei a Clara e disse alto, pra quem quisesse ouvir: “Filha, vem aqui brincar com a mamãe, elas não querem que você brinque com elas agora”. Mas aí a minha cria, inocente e insistente, resolveu ignorar meu pedido.
A tal menina, percebendo que eu estava de olho, parou de empurrá-la, mas chegou perto novamente e disse no ouvido dela: “sai daqui, você é pequena, não serve pra brincar com a gente. Só eu e a fulana podemos brincar aqui. Sai!”. Falou isso e mais algumas coisas que eu não entendi. Aí foi e coxixou alguma coisa no ouvido da outra, e as duas foram mais pro canto da piscina.
Ficou claro pra mim que ela estava com ciúmes da amiga, não queria que ela dividisse o brinquedo e atenção com a Clara, coisas normais pra alguém da sua idade. Mas, vendo as suas expressões e modo de falar, achei aquela postura dela egoísta e até um pouco cruel pra uma criança. Pior ainda foi a total displicência dos pais.
Não estou dizendo que eles deveriam necessariamente interferir (embora fosse minha filha a ter uma atitude daquelas, eu certamente chamaria sua atenção e incentivaria todas a brincarem juntas). Mas o que me incomodou é que os pais não estavam nem prestando atenção à menina. E se ela tivesse batido na Clara? Será que eles iam deixar rolar?
Depois de ouvir o que ouviu, minha filha veio cabisbaixa até mim e disse baixinho: “mamãe, eu to tiste porque elas não querem bincar comigo. Por que não posso ficar na chuvinha com elas?”. (é nessa hora que a gente abraça a filha e chora junto com ela?). Engoli o choro, peguei ela no colo e disse que ia ser muito mais legal a gente ir brincar lá na cachoeira. Ao que parece, ela logo se distraiu, esqueceu a história das meninas e voltou a sorrir.
Acho até que pra ela esse episódio não teve importância e nem vai ficar marcado na sua memória (torço por isso). Mas na minha, aah, na minha ele tá martelando até agora. Foi a primeira vez, em 3 anos e 5 meses, que eu vi minha filha, meu amorzinho, aquele bichinho que eu carreguei na barriga e que eu faço tanto pra ver feliz, sendo rejeitada, tratada mal mesmo.
A sorte daquela menina é que ela era uma criança (e que eu tenho o mínimo de noção de saber isso), caso contrário teria partido pra briga! rs
Eu sei que essa foi só a primeira vez (que eu tenha presenciado) e que a Clarinha ainda vai passar por muitas situações como essa, mas gente, não é fácil pra uma mãe uma cena dessas. Sei também que ela vai precisar aprender a se defender e a superar esse tipo de coisa, que é comum no nosso dia a dia, mas impossível controlar o impulso e o desejo de confortá-la e defendê-la dessas frustrações. No fim, talvez eu necessite, mais do que ela, aprender a lidar com situações e emoções assim.
Passado o (meu) estresse, um monte de teorias, conclusões e pensamentos já rondaram a minha cabeça. Sobre bullyng, sobre a forma como os pais dessa menina a criam, sobre o MEU modo de criar minha filha, sobre a vida, sobre o que é natural nas crianças e sobre o que elas podem aprender com a gente. Enfim, isso tudo é assunto pra outro post, por hoje eu deixo vocês com uma(s) pergunta(s): o que fariam se estivessem no meu lugar? E se estivessem no lugar destes outros pais? Agi certo? Agi errado?
Quero muito saber a opinião de vocês!
Um beijo,
Mari
40 comments
Com certeza agiu certíssimo, eu não faria nem um pouco diferente! me deu um aperto no peito imaginando essa situação Horrível!!
Aperta nosso coração mesmo, como disse, acho que sofri mais que ela. Menos mal..rs
Beijo Michely,
Mari
Mariella, você agiu certo!
Tenho uma filha de 4 anos e sempre que nós saimos eu fico de olho porque a minha Laurinha e que nem a sua Clara, adora fazer novas amizades.
Ela é uma menina muito carinhosa, comunicativa, e que gosta muito de fazer novas amizades e nem sempre as outras crianças entende isso. Sei bem o que você sentiu naquele momento afinal eu sou do mesmo jeito.
Quando minha lalinha vem com aquela carinha triste e chorando me parte o coração,parece que o meu mundo caiu.
Coisas que só quem é mãe sabe e sente!
E não se preocupe você certíssimo!! 😉
Difícil né Priscila? Mas enfim, faz parte da vida. Acho que temos que fazer nossa parte e educar nossas crianças pra que sejam educadas e generosas, mesmo sabendo que nem sempre irão agir assim com elas.
Um beijo,
Mari
Me emocionei com o seu relato…minha filha é exatamente como a sua… Bem invasiva ao buscar sempre alguem para brincar, ainda mais que é filha única… É muito difícil lidar com essas situações, mas ao mesmo tempo possa ser que os pais das outras meninas n incentivem esse ” jeitinho cruel” de lidar com outras crianças… Nós adultos não convivemos bem com o ciúme , imagine crianças? Você foi incrível com sua filha, nesses casos o melhor é dar o nosso apoio, a nossa brincadeira…mesmo que não seja a que elas desejavam… Adorei o texto e o blog! Parabéns!
É muito difícil saber lidar com esse tipo de situação, visto que ninguém pode fazer nossa jóia rara chorar. Minha filha que tem 2 anos tbm adora brincar com outras crianças, mas qdo a outra criança quer maltratar ela, ela sempre se defende dizendo: _cuidado! E se a outra criança insisti em fazer qualquer coisa que ela não goste, ela pára de brincar e sempre vem pra perto de mim ou de quem estiver cuidando dela. Gosto disso nela, me deixa um pouco mais tranquila!
nossa me impressionei como sua filha se defende ,a minha com 2 anos foi rejeitada por uma de 4 e 6 anos entre pessoas conhecidas que estavamos na praia e ela nao entendia isso e queria ir atras das meninas e falava ,quero brincar com minhas amigas,quase chorei de tanta tristeza que senti
Na verdade acho que o problema foi muito maior pra vc do que pra ela, a rejeição faz parte da nossa vida e desde criança temos que aprender a lidar com ela. Somos rejeitados pelos amiguinhos na infancia, pela turms na adolescência, pelo primeiro amor, em uma entrevista de emprego e quem não aprende a lidar com isso na infância se torna um adulto problema e desrespeitoso com a vontade alheia. Sei q dói e acho q a postura deve ser ficar por perto para que as coisas não fujam do controle mas interferir só em casos extremos. Acho que vale a reflexão de entender que esse jeito ‘mandão’ da sua filha de querer mandar nas crianças, comandar, impor pode também incomodar muito as outras crianças (principalmente) as maiores e até seus pais… Acho que vale o diálogo pq essa postura pode acabar afastando as outras crianças e ela ficando isolada. Já vi isso acontecer. Enfim nessa fase as crianças tendem a ser egoístas e as vezes até cruéis quando sua vontade não é satisfeita, e essa outra menina que vc se refere talvez apenas se sentiu incomodada com a sua Clara e não soube lidar com essa emoção. Ao contrário de nós adultos elas não tem filtro e auto controle. Enfim vivendo e aprendendo. Ela nem vai lembrar desse episódio nós é que temos q apender a lidar e orienta- los. Uma pena q a outra mãe nem percebeu nada para poder dialogar com sua filha. Mas vc tem essa oportunidade, de fazê-la aprender que nem sempre será aceita e que isso é normal!
Acho que nós acabamos sofrendo mais que eles. A proporção da frustração é muito maior pra nós do que para os pequenos. Eles vão passar por situações assim inúmeras vezes na vida e é necessário. Mas claro que nosso coração fica muiiito apertado. Quanto aos pais ausentes, é o que nós mais temos. E lembre: crianças às vezes são muito cruéis.
Eu já gritava dali mesmo de onde eu estava sentada para os pais da criança ouvir. Tentaria de alguma forma chamar a atenção deles sobre a maneira da filha, principalmente a de empurrar outra criança. Enfim…VC se saiu bem chamando sua pequena para a cachoeira e isso o confortou para aquele momento que ela disse que estava triste.
Nossa meu pequeno tem dois anos e nove meses e diferente da sua filha ele não tem muito o geito dominante no caso as crianças faz o que quer dele eu a pouco tempo passei por parecido a criança alem de pegar o brinquedo dele ainda não queria deixar ele brincar aquilo me partiu o coração ve aquela crianças rejeitando o meu filho e brincando com os brinquedos dele ainda bem que a mãe corrigia mas ao mesmo tempo dava risada resumindo não resolvia nada…. aqle dia foi horrível
Chorei lendo isso… Não pude deixar de pensar na minha filha, e olha que só tem dois meses!!
Isso é culpa dos pais que não estão nem aí pra criança, vai crescer um ser humano egoísta! !aff ja fiquei com raiva so de ler…Por isso que falo não gosto mesmo de qualquer criança
somos os espelhos de nossos filhos..sempre
Minha pequena tem três aninhos e é do mesmo jeitinho que a tua .. aonde anda arruma um amiguinho ou amiguinha .. sempre quer chegar perto pra brincar ou conversar .. s crianças as vezes olham pra ela com cara de espanto pois ela é super comunicativa .. e tem muitos que se retraem .. ela partilha os brinquedos sempre e muitas vezes alguns casos tomam conta dos brinquedos dela e nem a deixam brincar .. ou nao emprestam pra ela .. pecado .. eu sempre ensinei ela assim.. sempre temos qe dividir filha .. sempre temos que ser amiguinha das crianças .. e ela aprendeu .. e quanto a ser comunicativa puxou a mim .. doi na alma ver que outras crianças nao tem um ensinamento correto .. e até mesmo sem saber maltratam as outras. . As menores .. FALTA ENSINAMENTOS DA PARTE DOS PAIS
É muito difícil lidar com essa situação, mas você está de parabéns por sua atitude. Eu não teria essa serenidade toda, como nunca tive.. Sempre levo comigo; criança que não é educada em casa a vida educa.
Nossa muito chato isso! Eu passo por isso muitas vezes com a sobrinha do meu marido ,moramos num apartamento em cima da minha sogra e sempre observo a luta da minha filha pra só tocar num brinquedo da prima pra comer um biscoito dela então, já saiu da linha do ciúme já é egoísmo … Ela tem 8 anos e a minha 6 , quando a prima vem aqui em casa quer comer quer levar embora tudo que é da minha filha
E a minha filha fica pedindo pra min deixar ela levar se não ela não vai querer brincar com ela
Eu tô trancando a porta e deixo chamar
Socorro.
Até me emocionei com a história! Pensei em momentos em que sinto este instinto defesa da cria e sei que é algo nato de uma mãe zelosa, que procura fazer sua filha/seu filho feliz, que procura ser presente na vida de sua criança e bem formá-la para vida. A questão aqui, ao meu ver é: os valores estão cada vez mais demodês, as pessoas não se preocupam mais com o “ser” e sim, com o “ter”. Vejo cada situação, até com minha própria filha, que ao mesmo tempo que me revoltam, me partem o coração. E nessas horas, inevitavelmente, a “leoa” que habita em mim, se manifesta; nem que seja através de seu rugido. Mãe é mãe e administrar este instinto de proteção, em alguns casos é missão impossível. Vc fez certíssimo. Agiu com serenidade e equilíbrio mas confesso: não sei se teria o mesmo auto controle! Só de ler, minha vontade é de chegar aos pais de tais crianças e perguntar: -que tipo de pessoa vcs estão criando para o mundo?! É raro mas ainda sou do time de mães que quer dar ao mundo, uma contribuição de amor, igualdade, solidariedade e por aí vai! Bjus! Parabéns por ser uma mãezona como poucas!
Nossa é complicado mesmo, algo parecido aconteceu com a minha pequena de 3 anos, é quase um tapa na cara da gente, da vontade de pegar nossa filha e sumir do mundo.
olha tenho uma filha de 6 e uma de 2 anos e 4 meses…..e realmente as crianças mas velhas naum gosta de brincar com os mas pequenas,,,,minha filha de 6 anos fala q é pq a menor naum entende o que quer brincar fica super brava com isso rsrsr,,,é normal,naum axo q foi maldade ,e sim natural..por serem de idades diferentes,,,,,
A rejeição devido a diferença de idade pode ser normal, mas empurrar a outra criança, isso é agressão física e falta de educação doméstica. A minha filha tem 7 anos e a prima tem 5, ela tem esse perfil de delegação, é tipo meu mestre mandou, mas eu estou sempre explicando pra ela que ninguém tem a obrigação de fazer o que ela quer e que ela não é mãe de ninguém, um bom líder direciona e não fica impondo ordens o tempo todo. Também não permito que ela fale em tom rude com a prima por ser menor. Respeito deve haver sim!
Reparei neste comentário, e sei que já foi publicado em 2015, no entanto, ao lê-lo reparei que me identifiquei totalmente com o seu relato.
Está a acontecer exactamente o mesmo com a minha filha, ela é muito extrovertida e mete conversa com todas as crianças, no entanto, ela já tem 6 anos e anda na escola, e as coleguinhas que já eram do Jardim de Infância estão a rejeita-la ao ponto de a empurrarem e chamarem nomes até muito feios à minha.
Já falei com o professor que me diz, que nada pode fazer a não ser pedir às outras meninas para não serem agressivas com a minha filha, mas senti que o professor me olha de uma forma critica, pois acha que eu estou a superproteger a minha filha.
Não alterou nada falar com o professor, a minha filha continua a ser rejeitada mesmo diante de mim, ela era uma menina feliz e está a ficar uma menina revoltada.
Se me poderem dar a v/ opinião aghradecia.
Oi Adélia a resposta era pra vc. Acrescentando qdo isso acontecer converse francamente com sua pequena e mostre que o mundo é enorme e terá muitas amizades ainda é que ela já mais deve fazer isso.
Estou passando por isso. Minha filha de sete anos quer muito se inturmar , mas tem relutância de certas meninas em entrar no grupo. Não sei porque isso acontece deve ser a idade mesmo. Tenho vontade de dizer poucas e boas pra essas pirralhas. Então qdo vejo acontecer vou bem pertinho e digo ” é vc que está perdendo de ter mais amizades, pq minha filha que ganha mais a mim e todo o resto do mundo. E digo sua mal educada. E fico pronta se a mãe quiser tirar alguma satisfação. Até hoje ninguém venho. Kkkkkkk
Faz como eu. Espera uma oportunidade e dá uma lição de moral. Pra essas babaquinhas mirins. Tenho certeza que elas qdo forem adultas vão te agradecer.
Minha filha também é assim gosta muito de fazer amizade ela tem 4 anos gosta de se enturma mas nem sempre outras crianças é assim. Como ela é filha única se sente muito sozinha , ela faz de tudo para chamar atenção e ser notada mas muitas vezes me deparo com situações constrangedoras em que outras crianças rejeitam minha filha , e isso me deixa muito triste porque sinto que ela fica tristinha aí faço tudo o que posso para ela esquecer a cena e a se distrair com outra coisa mas não é fácil pra gente que é mãe.
Eu entendo e sofri com sua história porque minha filha hoje com 8 anos vive sofrendo com situações parecidas a da sua filhotinha, doi muito e eu fico a perguntar o que acontece com essas crianças que tratam a outra dessa forma de rejeição, até então eu achava que só a minha sofria com isso , meu Deus o que está acontecendo com nossas crianças , será a criação dos pais, será instinto mesmo da criança ou até chego a pensar será que a errada e minha filha por querer ser amiga de todos. Abraços e Deus nos proteja e nossas filhas que ainda estão no começo de suas vidinhas.
A minha tem 3 anos e meio também,super comunicativa e adora entrar nas brincadeiras,tanto que seu relato me lembrou dela..Ah,se eu vejo que os pais da criança maior não estão nem aí eu falo alto como vc fez,pra ver se alguem se liga.Mas ela tambem me ignora.Mas se a criança parte pra violência física eu olho com um olhar de demônio e digo que se encostar na minha filha mais uma vez ela irá conhecer o mal.Não tenho dó.Minha filha é meu tesouro.Grito com crianças maiores o tempo inteiro.Peço pra tomar cuidado umas 4 vezes,na quinta ja grito e a criança se assusta.Se os pais não educam cabe a mim defender minha pequena.Se é criança da faixa etária deixo se resolverem sozinhas,mas odeio covardia.E no caso das arminhas,teve uma situação parecida uma vez num restaurante japonês que estávamos que o tatame era dividido por uma madeira mas dava pra passar de uma mesa pra outra.Duas maiores e uma da idade da minha.A pequena querendo brincar com a minha filha com um tablet e as duas grandes fazendo barreira pra ela nao passar.E falando:”Não deixa ela passar”,chamei minha filha e ela quis continuar.Foi la,brincou com a pequena e as duas barraram ela.Ai peguei meu cel e dei pra minha filha brincar.Ai vi as meninas grandes pedindo petit gateau pra mãe e ela negou.Na hora eu pedi o mais caro e maior com mais sorvete e as meninas ficaram olhando.Ofereci e elas disseram que queriam.Disse:pena que vcs não deixaram ela passar prai.Agora pra ca vcs não passam.Vão ficar querendo.Enquanto minha filha se deliciava com o petit gateau dela.Os pais ja estavam bebados,ofereci se podia dar pra pequena mas eles disseram q estava gripada.Ficou nessa.Mas protejo sim.Posso ser a loka,mas com minha filha ninguem mexe!
Minha filha é igual a sua, faz amizade fácil, ela tem 4 anos, e está passando por essa situação com uma coleguinha de 5 anos no ônibus escolar. Sempre que a minha Rebeca a chama ela ignora e que mãe não fica com o coração apertado vendo sua princesinha ser rejeitada o tempo todo, o pior é que é um convívio diário.
Minha Manu de 3 e 4 meses tem sido rejeitada em varias situações, escola, clube…ela é doce , delicada, comunicativa ao extremo. Nao sei se passa imagem de novinha para as outras criança da mesa fase, ou o que é; sei que não ando lidando bem com o que tenho visto e estou procurando assuntos relacionados pra saber lidar com essa fase. Não sei se é criação, se é natureza da minha filha, ou se é a falta de criação e educação das outras crianças. Sei que me incomoda , mais que a ela e quero deixá-la mais confiante e capaz de resolver esses impasses, pq el fica triste, chega em mim e fala que no querem brincar com el e não sei o que devo fazer. Se devo afasta-lá das crianças que a rejeitam, se devo conversar com as crianças que a rejeitam, se devo entrar na brincadeira e dominar a ponto de envolver todos, enfim, fase nova pra mim. E difícil.
Estou na internet procurando respostas para a minha angústia.Meu filho vai fazer 6 anos agora e ele é uma criança muito dada. Está sempre disposto a chegar em outras crianças para brincar,mas quase sempre elas não querem e o exclui. Que for que eu sinto.Ele tem um vocabulário muito complexo para sua idade,faz uns questionamentos diferentes mas ainda assim é só uma criança.Na escola,nas festas ou em qualquer lugar que ele vê crianças ou um grupo de crianças brincando ele se envolve e a devolutiva é sempre a mesma: não deixam ele brincar,batem,empurram,ofendem e etc. E o que geralmente ele faz? Chega a dar até risada….chega a achar que é brincadeira.Tudo que mandam ele fazer ele faz. Na escola comem o seu lanche,pegam seu material e ele deixa e eu creio que é para manter estas crianças perto dele. É muito triste. Nós pais sofremos muito com isso e eu estou sem chão sem saber como ajudar.
Tenho passado por isso com meu filho. O coração fica pequeno mas eu procuro mostrar pra ele que o problema ñ é ele e a ignorancia é um mal que ele ñ tem. Vc fez muito certo 🙂
Oi Mariella é realmente muito triste quando esse tipo de situação acontece e principalmente quando se tem uma filha especial no caso da minha.. Sempre que acontece eu tento relevar por se tratar de crianças e acho que os pais é que devem chamar atenção mas muitos fazem a “egípcia” como dizem por ai.. Hj empurram minha filha pelo braço e disseram sai daqui vc não vai brincar com a gente todas as crianças fizeram isso ! Eu fiquei péssima estou péssima..
Em constantes pesquisas no Google procurando algo para me confortar achei seu blog com esse POST,estou passando por isso constantemente com minha filha é um grupinho de crianças da família do meu namorado onde eu ultimamente tenho evitado ir por causa do comportamento dos pais que não fazem nada para intervir na panelinhas das crianças mais velhas.
Eu me sinto mal por muitas vezes chamar ela pra longe pra brincar cmg ou fazer outras coisas porque todos me olham de maneira feia .
Não sei se é errado da minha parte não ser como eles que largam as crianças e não reparam nessas coisas,eu em especial sempre fico olhando cuidando pra ela não ser a rejeitada mais infelizmente eu não estou sabendo lidar com isso porque sei quem em almoços de família sempre estará lá essa turma que de qualquer maneira msm que eu fale eles tentam rejeita lá com brinquedos ou brincadeiras de criança maior.
A minha filha tem nove anos,eu estou vivendo algo parecido. Eu sofro junto com ela , nas caladas da noite choro pra ela nao vê o quanto estou sofrendo. Ela esta sendo ingnorada por amigas na escola, sente medo de ir a escola.
Estou indo pra escola junto pra nao perder o ano.
Infelizmente minha filha passou por isso essa semana na escola que as outras crianças não queria brincar com ela, uma colega de sala disse que ela até chorou, não sei oq fazer como reagir a essa situação meu coração está plantos, choro toda vez que penso nesse assunto, não sei o que fazer pra ajuda minha filha.
A minha filha tá passando por isso e só tem 4 anos . Ela chega em casa reclamando que os coleguinha da escola não quer brincar com ela… já presenciei muitas cenas e me sinto mau , os pais que fazem isso com a minha filha fala que isso é normal… coisa de criança. Acho isso uma crueldade crianças ridículas e egoístas… eu não sei o que eu faço.
to pensando em ir o mais breve possível na escola pra pedir ajudar.
Parece que estava sendo falado da minha filha. Ela é alegre e espontãnea, não entendo o motivo da rejeição por alguns amigos, sei que as vezes ela força a barra querendo que eles emprestem seus brinquedos. É muito ruim ver a rejeição em relação dela.
Olá. Hoje, ainda, com minha filha adulta, lembro por situações em que eu quis pegar garotinhas melvadinhas pela orelha e tive de me segurar. Contudo, a rejeição faz parte da vida eo nosso papel, antes de proteger, é dar apoio e esclarecer de forma simples que nem todas as pessoas estão prontas para nos aceitar. Sou professora e tenho de lidar constantemente com conflitos que levam um ou outro às lágrimas; não são meus filhos, mas não é diferente. Nessas ocasiões respiro fundo e faço a mediação; o melhor é poder ajudar nos dois extremos, falar para o magoado sobre seu valor e que deve buscar a companhia de um colega legal que aprecie suas qualidades e para o “agressor”, falar que nem sempre a gente é obrigado a brincar e ficar com quem vem junto a nós, mas que é importante cuidar da forma como fala. geralmente finalizo com as perguntas:-Ese fosse você? Iria gostar de ser tratadoa assim?
Acho que não há fórmula para atenuar o sofrimento das mamães, que não esquecem, mas dar abertura para seu filho falar vai ajudá-lo a lidar com a rejeição de forma menos sofrível.
Nossa aconteceu um caso parecido com minha filha de 6 anos.
Ontem na casa da amiguinha da escola teve o niver dela(na piscina).
Está em se divertindo normalmente quando de repente uma amiga dela puxou bruscamente os cabelos de minha filha logo depois outra veio e tomou por 3 vezes o macarrão da mão da minha filha e o pior é que essa amiga não ficava brincando com o brinquedo tomava e jogava pra lá em seguida tinha três crianças brincando de bola quando minha pequena chegou junto pra brincar uma das meninas jogou a bola pra b longe da piscina na parte funda onde minha filha não ia isso foi me aborrecendo de um jeito que minha vontade era de ir embora pra minha casa.
Pra acabar se juntaram uma turminha e minha filha se aproximou pra brincar perguntando se podia participar da brincadeira e uma delas falou que não, você não. Mulher aquilo me deixou muito pra baixo ver minha filha sendo rejeitada e nenhum responsável pelas crianças observarem isso a coitada começou a chorar muito e eu tentando acalmar ela.Entao veio uma a menina que fez a exclusão e a chamou pra brincar eu respondi:
Ela não vai pq vc não quis brincar antes então ela agora não vai brincar com vc.
Se fiz certo ou errado não sei ao sei q foi o que fiz no momento.
Peguei minha bolsa e cheio minha pequena pra irmos pra casa.